Cotações
Por — São Paulo

Um movimento de correção técnica pautou a valorização da soja na bolsa de Chicago nesta quarta-feira (9/10). Os contratos para novembro encerraram a sessão precificados em US$ 10,2025 o bushel, ou 0,39% a mais que o último fechamento. Essa também é a primeira alta após cinco pregões consecutivos de preços em queda.

“O mercado está menos assustado que ontem, quando as notícias sobre a economia da China derrubaram o preço das principais commodities, como soja e o petróleo. Os investidores esperavam um pacotão de medidas econômicas, mas o que veio na verdade foi um pacotinho”, afirma Vlamir Brandalizze, analista independente de mercado.

Ele acrescenta que, no curto prazo, os preços devem se manter em um canal de queda, com o avanço da colheita nos EUA, que já passa dos 50% da área, e também com o registro de chuvas pontuais em áreas produtoras do Brasil.

“A pressão de oferta está evoluindo nas principais origens. Hoje, para o preço ganhar força depende mais da demanda, que nesse momento está parada quando olhamos para a China. Por isso não há espaço para alta no momento”, detalha o analista.

Trigo

Os preços do trigo seguem com oscilações tímidas na bolsa de Chicago. Os contratos para dezembro fecharam em alta de 0,71%, a US$ 5,99 o bushel.

As condições para o plantio de trigo de inverno na Rússia seguem adversas, o que mantém as cotações no lado positivo.

Milho

Sem novidades em termos de fundamentos, a cotação do milho ficou praticamente estável na sessão. Os papéis para dezembro subiram apenas 0,06%, com o valor de US$ 4,21 o bushel.

Recentemente o milho ensaiou alguns movimentos de alta mais robustos, ora acompanhando a valorização do petróleo ou do trigo. Mas no médio prazo, a colheita americana reduz as chances de cotações muito maiores que os atuais patamares.

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