Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2014, Humanidades Digitais: Leitura e tecnologia
Este volume é fruto dos trabalhos do Núcleo de Pesquisa em Informática Literatura e Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina (NuPILL/UFSC), seus parceiros e convidados, além dos participantes do II Congresso Internacional e VI Congresso Nacional de Literatura e Informática, realizado pelo núcleo em dezembro de 2013 nas dependências da UFSC. Sua organização e publicação contaram com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que, junto a outros parceiros, tornou também possível a bem-sucedida realização do nosso simpósio. São esses: a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC), Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG/UFSC), Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PPGET/UFSC), Programa de Pós-Graduação em Literatura (PPGL/UFSC), a direção do Centro de Comunicação e Expressão (CCE/UFSC), Departamento de Língua e Literatura Vernáculas (DLLV/UFSC), Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE/UFSC) e o Núcleo de Literatura e Memória (NuLIME/UFSC). Para compor o volume em questão foram selecionados alguns textos provenientes dos eixos Leituras em meio digital e Estatística textual, aqui agrupados em conjuntos distintos, conforme as proximidades temáticas de cada texto. Apresentamos, ao todo, 10 capítulos, divididos em 3 seções: Literatura. Leitura e Tecnologia, Ferramentas e Repositórios Digitais e Estatística Textual, com textos de docentes e pesquisadores de variadas instituições que possuem, como elo comum, o interesse na pesquisa voltada à tecnologia e suas implicações seja na literatura, seja em questões correlatas. No primeiro capítulo da sessão inicial, Miguel Rettenmaier e Tania Rösing tomam como pano de fundo as Jornadas Literárias de Passo Fundo para discutir as relações dos jovens com a tecnologia por meio da literatura, e vice-versa, discussão que se soma à análise da obra Eros & Psiquê.com.br (2011). Na sequência, Elisa Cristina Delfini Corrêa faz um percurso da contação de histórias tradicional à narrativa transmídia, enfatizando seu potencial como estratégia para incentivo de leitura. O capítulo seguinte, de Cláudio Augusto Carvalho Moura, relata um experimento teórico-prático sobre a paratextualidade, realizado em sala de aula com o uso de minicontos disponíveis online. Fechando a sessão, Gisella Meneguelli Sousa parte de uma experiência com Educação a Distância (EaD) para refletir sobre o letramento digital, e apontar a produtividade do interactive model no processamento da leitura de textos nos quais são utilizados recursos hipermodais. A sessão seguinte inicia com o capítulo de José Eduardo Santarém Segundo acerca do uso de elementos semânticos no processo de armazenamento e recuperação da informação em repositórios digitais através do processo de Folksonomia Assistida e do modelo Representação Iterativa. Em seguida, Divino Ignacio Ribeiro Jr. apresenta a evolução da discussão sobre os repositórios e bibliotecas digitais, suas particularidades, discutindo questões ligadas à importância de sua estruturação, manutenção, implementação e gerenciamento eficientes. O último capítulo da sessão, de autoria de Fábio Bif Goularte, Beatriz Wilges e Silvia Modesto Nassar, apresenta um protótipo de caderno de material didático adaptado para dispositivos móveis ainda em fase de testes. Na última sessão deste volume temos o capítulo inicial de Saulo Cunha de Serpa Brandão, que discute a necessidade de uma delimitação metodológica eficaz para os estudos literários e o uso de ferramentas telemáticas para análise de literatura em meio digital. O capítulo seguinte traz um estudo de estatística textual de Verônica Ribas Cúrcio sobre a obra de Guimarães Rosa, apontando características do seu vocabulário e comparando os resultados encontrados com três teses da crítica literária rosiana. O capítulo que encerra tanto a sessão quanto o livro tem como autores Etienne Brunet e Laurent Vanni. Nesse capítulo é relatada a empreitada, em curso, de análise e tratamento de corpora linguísticos disponíveis online, tomando como partida a língua francesa. Embora não possamos chamar de recente toda a revolução tecnológica que presenciamos, vez que perscrutadas, suas raízes indicam, pelo menos, dois séculos de profundidade; tampouco são recentes os estudos que tratam do tema. Mesmo se falarmos de informática, teremos já meio século, e até mesmo a internet em si já não pode, ou pelo menos não deveria, ser tratada como novidade, visto que o início de sua massificação já tem em torno de duas décadas. Contudo, é na constante evolução desses objetos que encontramos um campo fértil, repleto de questionamentos a serem respondidos, ou, pelo menos, caminhos a serem apontados, na busca por algumas respostas; quando não, questões. Neste sentido, este livro tem por objetivo contribuir com a ampliação das discussões acerca dos pontos de entrecruzamento da tecnologia com nossas áreas de interesse.
2020 •
À medida que metodologias, ferramentas e habilidades digitais tornam-se crescentemente centrais para trabalhar nas humanidades, questões concernentes aos fundamentos, resultados de projetos, avaliações e design se tornaram urgentes. As especificações proporcionam um conjunto de critérios para guiar aqueles que realmente trabalham nas Humanidades Digitais, assim como aqueles a quem se pede para avaliar e financiar pesquisadores, projetos e iniciativas das Humanidades Digitais.Palavras-chave: Humanidades Digitais. Metodologias. Projetos. Avaliação.
Estudos do Século XX
Nota de apresentação - caderno temático "Humanidades Digitais" (com Maria Manuel Borges)2022 •
As Humanidades Digitais são uma área emergente que alberga práticas epistémicas distintas na área das Humanidades. Tais práticas têm como tónica comum a aplicação da tecnologia digital nos seus processos de interrogação, construção, métodos, visualização e análise e disseminação da investigação.Do encontro entre a tecnologia digital e as Humanidades resulta uma mudança de paradigma na forma como pensamos e produzimos a ciência e a cultura. Este olhar altera o tecido das próprias humanidades pela criação de novos objetos, pelo incremento do trabalho colaborativo marcadamente multidisciplinar, pelo envolvimento societal e pela ampliação da disseminação de resultados.Este número visa refletir essa diversidade epistémica, plasmada em métodos, abordagens e perspetivas, que comprovam a riqueza e o olhar, necessariamente plural, sobre as Humanidades Digitais, as quais usufruem das facilidades geradas pela Ciência Aberta. Os trabalhos selecionados para este fascículo evidenciam perfeitamente essa diversidade, propondo um itinerário de reflexão, partilha de experiências e explorações prospetivas das possibilidades das Humanidades Digitais no âmbito de projetos e investigações científicas que estão a ser desenvolvidos em Portugal.O primeiro trabalho de Beatriz Barrocas Ferreira e Maria Manuel Borges sobre As Humanidades Digitais na era da Ciência Aberta: diversidade de convergência na construção do conhecimento, discute a necessidade de um olhar que enquadre as culturas epistémicas das Humanidades Digitais. Esta necessidade surge de uma leitura muito centrada em outras áreas do conhecimento que não reflete a totalidade nem a diversidade das formas de reconhecer e produzir a ciência e do contributo das Humanidades Digitais para a construção desse discurso. O segundo texto, A partilha interdisciplinar de conhecimento: algumas questões teóricas e operacionais em torno dos sistemas de organização do conhecimento de Luís Machad oe Maria Manuel Borges, reflete sobre a importância da preservação da semântica em ambiente interdisciplinar e o uso potencial da abordagem ontológica para a modulação de novos sistemas de conhecimento. A dependência das Humanidades Digitais de objetos tridimensionais é objeto de análise no trabalho de Marta Luro e Maria Manuel Borges – As Humanidades Digitais e Digitalização Tridimensional (3D): algumas considerações – no qual se destacam alguns dos contributos e implicações da digitalização tridimensional para a afirmação das Humanidades Digitais. A gamificação é um contributo para a construção de narrativas, mas sobretudo para mobilização dos estudantes para os clássicos da literatura através de novas abordagens e meios como nos é mostrado por Jordan Eason em Dom Casmurro: Intensifying the Classics with Gamified Graphic Graded Readers. A partilha de informação digital e as possibilidades que abre à participação cidadã são o objeto do trabalho seguinte de Susana Cunha, A indexação social no contexto da ciência cidadã: aplicação em documentos fotográficos. Sendo a ciência atual produtora de dados, um reflexo direto da tecnologia digital, a disponibilidade de tais dados não resulta apenas numa maior transparência na forma de fazer ciência, mas pode contribuir para a sua reutilização e reinterpretação. Elis Copa dos Santos no seu artigo Gestão de Dados de Investigação: breve histórico, conceitos e práticas no contexto académico, reflete sobre o conceito de dados de investigação, procurando identificar boas práticas recomendadas à gestão de dados de investigação, destacando o papel da biblioteca universitária nesta matéria. Em Pesquisa Literária com R: Análise Quantitativa de Dados Textuais, Diego Giménez e Andressa Gomide, tomando como exemplo o Livro do Desassossego, exploram a utilização da ferramenta Quanteda (Quantitative Analysis of Textual Data), sublinhando as possibilidades que a linguagem R oferece como ferramenta de análise quantitativa e de construção de visualizações em corpus textuais.A finalizar este número está o trabalho de Otília Lage e Carla Sequeira Grandes obras para pequenos leitores: ‘Portugal Pequenino’ de Raul Brandão e Maria Angelina Brandão em contexto das Humanidades Digitais no qual é narrado um estudo experimental e prospetivo de extensão educativa com vista à produção de conteúdos histórico-literários para dispositivos digitais móveis
Tese apresentada à Universidade de Évora para obtenção do Grau de Doutor em setembro 2017
Bibliotecas Digitais para as Humanidades: Novos desafios e oportunidades2018 •
Digital libraries are crucial to the research in Humanities, requiring more efficiency and flexibility in tailoring the access to the information. The body of incunabula and antique books available on line is expressive and tends to correspond to the Humanities research demands, stressing the need to improve instruments to the research and access to the works content: text transcription and text markers; creation of connection points, such as summaries with the works textual and iconographic content; implementation of translation tools. Literature review about digital libraries was articulated with the Digital Humanities issues, consenting to characterise the current state research and to identify new projects in this domain; it was complemented with the research in book studies to describe incunabula and antique books concepts. The direct observation of digital libraries websites and incunabula and antique books collections available in digital libraries allowed to collect data about digital edition and research and retrieval data models, as well as to identify the incunabula and antique books specific features and the way how these interferes in making them available online. The research method included the interaction with a focal group with Humanities researchers with the goal of collect data about the way how they use digital libraries, the advantages and disadvantages towards their physical congeners and their expectations for improvement and better correspondence to the research. The results were validated by a Humanities researcher’s panel. As bibliotecas digitais são cruciais à investigação em Humanidades, exigindo maior eficácia e personalização no acesso à informação. No caso dos incunábulos e livro antigo disponibilizados em linha, as exigências da investigação apresentam requisitos específicos de pesquisa e acesso ao conteúdo, de transcrição e marcação do texto, criação de pontos de ligação, nomeadamente, através de sumários com o conteúdo textual e iconográfico das obras e ainda de ferramentas para a tradução do texto. A revisão da literatura teve como referência o domínio emergente das Humanidades Digitais e o das bibliotecas digitais, permitindo caracterizar o estado da investigação, complementada com a investigação em estudos do livro para a descrição de incunábulos e livro antigo. A observação direta de bibliotecas digitais e de coleções de incunábulos e livro antigo disponibilizadas permitiu coletar informação sobre modelos de edição digital e de pesquisa e recuperação da informação, bem como identificar e avaliar as particularidades inerentes a essas obras e a forma como estas afetam a sua disponibilização em linha. O método de investigação incluiu ainda a interação com um grupo focal com investigadores em Humanidades com o objetivo de recolher dados acerca da forma como utilizam as bibliotecas digitais, das vantagens ou desvantagens que reconhecem na utilização das bibliotecas digitais face às congéneres físicas e das expectativas que têm para a sua otimização e maior adequação à investigação, e a validação dos resultados por um painel de investigadores em Humanidades.
2014 •
Resumo A área de investigação das Humanidades Digitais agrega as ciências sociais e humanas, as ciências de computação e as ciências da informação e documentação. Apesar de se ter afirmado recentemente, é extremamente dinâmica, com um número crescente de organizações associadas, eventos promovidos e de jornais editados. As Humanidades Digitais exibem simultaneamente, para cada disciplina, reptos próprios e grandes questões transversais. Em termos gerais, as linhas de investigação procuram o entendimento e gestão dos ciclos de vida da informação de interesse histórico e social, para reutilização como objeto de estudo pelas comunidades académicas e escolares. Os projetos existentes ou anunciados abrangem variadas áreas, destacando-se aqui aqueles que têm relação mais direta com as ciências da informação. Abstract The research field of Digital Humanities brings together the humanities and social sciences, computer science and documentation, information science. Although its recent statement, it is highly dynamic, with a growing number of organizations, events and edited newspapers. The Digital Humanities exhibits simultaneously, for each subject, specifics challenges and major cross-cutting issues. In general, the lines of research seek understanding and managing the life cycles of information, with historical and social interest, in order to reuse them as an object of study by academic and school communities. The existing or announced projects cover a variety of areas, from which we highlight those more concerned with information sciences.
O ensaio visa repensar o impacto que a cultura digital causa nos processos de leitura e escrita na educação, à luz dos novos dispositivos tecnológicos que são estratégicos à reprodução dos sistemas simbólicos. O debate imerso na teoria crítica da sociedade se soma ao itinerário hermenêutico para esboçar os sentidos desses mecanismos digitais no diálogo com a cultura contemporânea. Na cultura digital lidamos com bens não escassos que vão do lápis à tecla e do impresso à tela. O problema encontrado aqui gira em torno da intensa estimulação das tecnologias digitais, vistas como uma obrigação ou necessidade do uso das telas de computador ou celular para estudar, ler, escrever e atuar na vida cotidiana. Enfrentamos uma espécie de disputa de atenção entre o impresso e o digital. Entretanto, o que nos inquieta não é o uso dos instrumentos culturais em si, mas o processo de recepção do texto digital e impresso pelos sujeitos. Concluímos que a inclusão digital abre horizontes compreensivos d...
2019 •
XIX ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO – ENANCIB
Ciência da Informação e Humanidades DigitaisApresenta reflexões sobre o resultado de pesquisa conduzido no Observatório do Mercado de Trabalho em Informação e Documentação – CNPq, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo acerca da Ciência da Informação e Humanidades Digitais. Discute Humanidades Digitais e competência informacional. Destaca a evolução da Web, a biblioteca digital e as conexões com Humanidades Digitais. Reflete sobre os desafios de ordem teórica a transdisciplinaridade e conexões com a Ciência da Informação. Não tem caráter experimental, mas exploratório, em razão principalmente da atualidade e emergência do tema e à incipiente bibliografia existente tanto no país como no exterior. Palavras-chave: Humanidades Digitais; Ciência da Informação; Transdisciplinaridade; Competência Informacional; Web de Dados; Era Digital.
2012 •
Este artigo apresenta uma revisão preliminar da literatura sobre digital humanities (DH), entendida como uma área que abrange as humanidades, as ciências de computação e as ciências da informação e da documentação. É uma área de investigação que agrega várias categorias institucionais, nomeadamente, universidades e organizações de profissionais. As atuais linhas de investigação procuram dar visibilidade à informação disponibilizada e reutilizá-la, alargando o âmbito de utilização pelas comunidades académicas e escolares. Os projetos desenvolvidos são documentados e constituem a base do desenvolvimento da área de digital humanities, incluindo um conjunto de boas práticas para futuros trabalhos. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer: por um lado, há que convencer os céticos de que a adoção de digital humanities não vai desvirtuar a investigação nas humanidades e que o computador é uma ferramenta adequada à investigação neste domínio; por outro lado, é necessário moderar os mais entusiastas que encaram da área de digital humanities como a solução para resolver todos os problemas, incluindo o financiamento dos projetos de humanidades. Os desafios concretos que a área de digital humanities enfrenta atualmente prendem-se sobretudo com a revisão do direito de autor, a preservação digital e a metodologia a seguir.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Revista Observatório
HISTÓRIA DIGITAL, SOCIOLOGIA DIGITAL E HUMANIDADES DIGITAIS: Algumas questões metodológicas2017 •
Anais do 11º Encontro de Pesquisa em Educação da Região Sudeste
Recursos tecnológicos de leitura e a relação com o leitor-estudanteTópicos em Administração – Volume 41
Humanidades digitais em ambientes digitais de informação2021 •
ANAIS DO 42º CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO
Leitura 24/7: livros digitais, algoritmos e celulares conectados2019 •
Asociación Argentina de Humanidades Digitales
Humanidades digitais: conceitos e origem2021 •
HumaniDiversalidades
HumaniDiversalidades Projeto de Humanidades Digitais2017 •
Revista de Letras Norte@mentos
Texto, Hipertexto, Hipermídia: Possibilidades De Leitura a Partir Dos Suportes Digitais2018 •
2020 •
Informação & Tecnologia
Humanidades Digitais na Fundação Casa De Rui Barbosa: um estudo aplicado de seu conceito2021 •
Informação & Informação
Práticas digitais nas unidades de I&D em Portugal: uma observação parcial da área das Humanidades2017 •
2023 •
7º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária
SOCIEDADE EM REDE: INCLUSÃO DIGITAL E TECNOLOGIAS DIGITAIS PARA IDOSOS2016 •
Textura Ulbra
Observando as práticas de leitura da cultura digital2014 •