Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Nossa proposta é investigar como ocorrem as metamorfoses da noção de substância simples no sistema leibniziano, entre Discurso de metafísica, Sistema novo da natureza e a comunicação das substâncias e Monadologia. Trata-se da mesma substância ou são noções diferentes? Partimos de aporias de sua época e a polêmica entre os métodos modernos e escolásticos. Apontamos as críticas de Leibniz a ambos, partindo das insuficiências modernas aos excessos escolásticos, passando, assim, do campo da física ao campo lógico, em vista das questões metafísicas. Apoiando-se na exposição lógica, acabamos tentando reconstruir, involuntariamente, todo o sistema a partir do princípio de identidade, para conseguir apontar com mais clareza as inovações de Leibniz que reconciliam os dois partidos em sua síntese original. Ao final, fazemos breves apontamentos particulares sobre cada um dos três textos e tiramos nossas conclusões, se as diferentes expressões da substância simples, nossa questão motriz.
2016 •
O trabalho consiste em desenvolver as implicações do conceito de substância no sistema leibziano a partir das leituras realizadas pelos comentadores da sua obra, em especial Michel Fichant e Tessa Moura Lacerda.
O principal objetivo deste artigo é mostrar, contra as interpretações da filosofia de Leibniz que tendem a reduzir sua noção de substância a uma concepção derivada unicamente de considerações de natureza lógica, que o conceito leibniziano de substância possui raízes lógicas, físicas e teológicas que são mutuamente independentes.
Cadernos Espinosanos
Do indivíduo agente à unidade do múltiplo: a substância em Leibniz2018 •
Este artigo busca mapear diferenças e transformações que marcam a trajetória da noção leibniziana de substância (e portanto de sua metafísica) ao longo dos quase trinta anos que separam suas primeiras e últimas sínteses de ar sistemático; percurso que vai do Discurso de Metafísica (1686) à Monadologia e aos Princípios da Natureza e da Graça (1714). Poderemos, deste modo, fornecer um quadro de mecanismos conceituais e doutrinários que nos permita melhor compreender o estatuto coesivo de sua obra filosófica, donde encontraremos uma noção ampla porém singular de substância que se define, sobretudo, pela articulação reversiva entre unidade e ação.
No presente artigo, pretendemos oferecer uma análise da explication nominal de Leibniz do que é “ser uma substância individual” oferecida em Discurso de Metafísica §8, assim como (subsidiariamente) uma concernindo o entendimento leibniziano do que sejam definições nominais em geral. O presente artigo será dividido em quatro partes: Em primeiro lugar, tentaremos argumentar contra uma interpretação tradicional e bem-estabelecida, embora não completamente incontroversa, da explication de Leibniz em Discurso de Metafísica §8. Em segundo lugar, tentaremos abordar o entendimento geral de Leibniz de uma definição nominal, ao passo que argumentamos a favor da implicação mútua entre as duas definições disponíveis no corpus leibnitianum. Em terceiro lugar, pretendemos apresentar uma interpretação alternativa positiva da explication de Leibniz. Finalmente, tentaremos lidar com um aparente problema de tal interpretação concernindo ao comprometimento existencial presente na mesma por meio de uma análise do uso estrito por parte de Leibniz do termo “substância”.
Trata-se de analisar o conceito leibniziano de ideia expressiva a partir da noção de expressão como uma relação de ordem entre dois ou mais elementos distintos para demonstrar como, com ela, Leibniz constrói uma crítica à concepção da representação na percepção como imitação ou cópia de um original. Buscamos assim entender em qual sentido a defesa de uma concepção inatista das ideias permite com que o autor alemão considere que tanto Descartes quanto Locke sejam vítimas do mesmo erro em relação às suas noções de percepção.
2017 ���
O que e o corpo em Leibniz? Para conferir substancialidade aos corpos, Leibniz dialoga com a filosofia de Descartes para critica-la. A extensao e seus modos (o movimento e a figura) nao definem substâncias, mas fenomenos perceptivos. A substância se define como acao e unidade. A nocao de forca exprime a capacidade de acao. A nocao de organismo ou maquina da natureza garante a unidade dos corpos.
Leibniz Monadology is not a long text, and some scholars call it “the Leibniz Encyclopedia of Philosophy”. If true, this encyclopedia has 90 items, where some can, and must be, analyzed together as the matter was shared among they. However, explain Leibniz metaphysics that is the core of this “booklet” are not easy, direct or free of misunderstandings. If Leibniz thoughts were in earlier time, he may be one of the Holy Bible writers, but as himself could say, this is “the best possible world”, and that will make the world imperfect. So the Monadology seems to be a brief or a quick guide to Discourse on Metaphysics This analysis are based on “Discurso de Metafísica e Outros textos” by Marilena Chauí. A monadologia de Leibniz não é um livro longo, e segundo alguns estudiosos, pode ser chamada de “a enciclopédia da filosofia de Leibniz”1. Se assim for, esta enciclopédia tem 90 itens, onde alguns deles podem ser analisados de forma conjunta, se for continuação do assunto, No entanto explicar Leibniz ou sua metafísica, que é o cerne deste livreto, não é de forma alguma algo fácil, direto, ou livre de falsos entendimentos. Se tivesse seu pensamento em uma época anterior, poderia ter sido um dos escritores da Bíblia, mas adotando suas próprias ideias, como este é “o melhor mundo possível”, isto tornaria o mundo imperfeito. A Monadologia parece realmente ser um grande resumo, ou um guia rápido para o Discurso de metafísica. A análise será feita à partir do “Discurso de Metafísica e Outros textos”2, traduzido por Marilena Chauí.
Cadernos Espinosanos
Leibniz: expressão e característica universal2006 •
A crítica de Leibniz à prova a priori da existência de Deus, retomada de Anselmo por Descartes, resume-se à observação de que, antes de admitir a existência de um ser perfeitíssimo, é preciso provar a possibilidade d noção de um tal ser; e, para isso, é preciso mostrar a compatibilidade entre as perfeições divinas. A prova é correta, mas incompleta. Leibniz jamais completou essa prova, com exceção de um texto escrito em 1676, porque, para isso, precisaria lançar mão de sua Característica universal, cujos elementos seriam os pensamentos simples que exprimiriam as formas simples ou perfeições divinas. O projeto de criação de uma língua formal ou Característica universal, embora tenha permanecido inacabado, jamais foi abandonado por Leibniz. Todavia, ao delinear o projeto, Leibniz esclarece que a Característica explicaria com exatidão as verdades necessárias, mas não as verdades contingentes (as quais poderiam ser admitidas com alta probabilidade, mas não com exatidão). Ora, se fosse p...
bdtd.ufscar.br
Leibniz contra o vazio: a relação entre a teoria das substâncias eo conceito de espaçoO objetivo deste trabalho é proceder a uma pesquisa das principais categorias da ontologia de Descartes, mais especificamente da noção de substância, tal como ele as apresenta em duas de suas obras fundamentais (Meditações sobre Filosofia Primeira e Princípios de Filosofia) e contrastá-las com as concepções de seus antecessores, sobretudo daqueles ligados à tradição aristotélico-tomista. Como resultado, pretende-se obter uma formulação básica de substância na ontologia cartesiana e levantar algumas hipóteses acerca do papel desta noção no sistema filosófico de Descartes e de sua importância no âmbito da Filosofia Moderna.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
2007 •
2011 •
PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM
O problema da substância a partir da última aporia de B da Metafísica de Aristóteles2020 •
2015 •
Cadernos Espinosanos
Heidegger e Leibniz: a abertura do conceito de Mônada2009 •
Cognitio-Estudos: revista eletrônica de filosofia
A teoria cartesiana da matéria e a metafísica da substânciaRevista Opinião Filosófica
A resposta de Rainer Forst ao dilema da substância sem substânciaSíntese: Revista de Filosofia
Sobre a Necessidade Da Ligação Das Mônadas a Corpos Em Leibniz2015 •