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Drenagem

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Camponeses alemães drenam um terreno por meio de valas

Drenagem é o ato de escoar as águas de terrenos encharcados por meio de tubos, túneis, canais, valas e fossos,[1] sendo, possível, recorrer a motores como apoio ao escoamento. Os canais podem ser naturais (córregos) ou artificiais (de concreto simples, concreto armado ou gabião). Os sistemas de drenagem podem ser urbanos ou rurais e visam a escoar as águas de chuvas e evitar enchentes.

A disciplina que estuda a drenagem superficial é a hidrologia, geralmente ministrada dentro dos cursos de geologia, geografia, engenharia agrícola, engenharia de biossistemas, engenharia sanitária, engenharia hidráulica, engenharia civil, engenharia agronômica, engenharia florestal, tecnologia em saneamento ambiental ou mesmo em alguns cursos de engenharia ambiental.[2]

Tem sido, cada vez mais frequente, o uso de geossintéticos para melhorar o desempenho e prolongar a vida útil dos sistemas de drenagem.[3]

Tipos de drenagem

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O curso do rio define seu tipo de drenagem:

  • Endorreica: São os rios que deságuam em outro lago ou rio.
  • Exorreica: São os rios que deságuam no mar.
  • Arreica: O rio não possui uma direção certa, simplesmente desaparece por evaporação ou por infiltração (existem rios que desaparecem no meio do deserto)
  • Criptorreica: Caracterizada por rios subterrâneos, como em áreas calcárias (grutas).

Projeto de drenagem

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Um projeto de drenagem deve incluir um estudo adequado para evitar erros comuns nesse tipo de atividade. Se a especificação e análise técnica não forem adequadas, pode-se acabar não se obtendo uma drenagem eficiente e até mesmo perder todo o trabalho e dinheiro investidos.

Para a elaboração desse projeto de drenagem, os passos devem incluir os seguintes:

No primeiro, se conhece a área a ser drenada e verifica-se a possível origem do excesso de água. O segundo item também é essencial, pois, através dele, pode-se traçar as diretrizes do projeto, buscando descobrir de que lugares mais altos a água flui e quais os mais baixos onde serão enterrados os tubos. O estudo do lençol freático é bem específico e depende da regiãoː para isto, há a necessidade da instalação de uma rede de poços de observação cobrindo toda a área do projeto. O estudo do solo consiste em verificar a condutividade hidráulica e a macroporosidade do solo. Estes dados entram diretamente nos cálculos de espaçamento dos drenos. Também é importante o estudo do clima, para verificar as precipitações na região. Finalmente, o projeto é elaborado, baseando-se nos dados anteriores e nas fórmulas disponíveis para verificar o melhor espaçamento dos tubos e o layout mais eficiente para ser utilizado no projeto.

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Referências

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 611.
  2. Christofidis, Demetrios; Assumpção, Rafaela dos Santos Facchetti Vinhaes; Kligerman, Débora Cynamon (13 de janeiro de 2020). «A evolução histórica da drenagem urbana: da drenagem tradicional à sintonia com a natureza». Saúde em Debate: 94–108. ISSN 0103-1104. doi:10.1590/0103-11042019S307. Consultado em 22 de julho de 2024 
  3. Tucci, Carlos E. M. (dezembro de 2003). «Drenagem urbana». Ciência e Cultura (4): 36–37. ISSN 0009-6725. Consultado em 22 de julho de 2024